A capital da Malásia é uma interessante surpresa. Não estava preparada para a quantidade de shopping centers e prédios na área central. Esses arranha-céus, aliás, formam algumas das imagens mais famosas de Kuala Lumpur. É lá que ficam as Petronas Twin Towers, o conjunto de prédios de 88 andares que já foi o mais alto do mundo. Esse é um dos passeios mais procurados pelos turistas. E a cidade ainda tem várias outras atrações!

Como se deslocar pela cidade
Kuala Lumpur tem uma rede de trens, metrô e monotrilho que passa pelos principais pontos turísticos. Para usar, basta comprar um token na bilheteria ou em uma das máquinas. Você encosta na catraca para entrar e tem que guardar até o fim da viagem, pois é preciso depositar na catraca na saída.

Além dos táxis comuns (com taxímetro), você pode chamar um carro pelo aplicativo Grab. Na Malásia, foi possível escolher entre pagamento em cartão ou em dinheiro para o motorista. Em três pessoas, o aplicativo funcionou muito bem e os preços valiam a pena. Para as Batu Caves, por exemplo, a corrida no Grab ficou 19 ringgit. Já para voltar de transporte público, cada um pagou 5 ringgit – e teve que esperar a hora do trem. A corrida de/para o aeroporto ficou em 65 ringgit, mais os pedágios na estrada, que são por conta do passageiro (com 7,80 de pedágio deu um total de 72,80 ringgit). Vale lembrar que precisa estar conectado à internet para chamar um Grab.
Batu Caves
Esse conjunto de cavernas tem mais de 400 milhões de anos. E dentro de uma das cavernas, há um templo de cerca de cem anos. São 257 degraus até a entrada das cavernas – ou seja, prepare os joelhos (os meus reclamaram menos do que eu esperava, mas cansa bastante!). E fique atento aos macacos que habitam as escadarias em busca de comida.

Fica aberta todos os dias, das 6h às 21h. Não pagamos para entrar na caverna principal. Já na Ramayana Cave, logo ao lado, a entrada custou 5 ringgit. E considere fazer uma doação caso receba alguma bênção nos templos. As mulheres precisam cobrir os joelhos. Se você não tiver levado um lenço, pode alugar na entrada (custa 5 ringgit e te devolvem 2 ringgit na saída).

As Batu Caves ficam a cerca de 13 km do centro da cidade, e dá para chegar de táxi ou Grab, e também de trem. O KTM Komuter em direção a Batu Caves sai da estação KL Sentral.
Petronas Towers
Como eu já falei delas, vou completar as dicas. Petrona Towers, ou Petrona Twin Towers, são dois prédios incrivelmente altos, com 452 metros. Na visita, você para por dez minutos (tempo contado, aliás) na ponte que liga as duas torres no 41º andar. Depois, segue para uma área de observação no 86º andar (e para a lojinha no 83º), também com tempo contado.

Fica aberto para visitação de terça a domingo, das 09h às 21h, e a bilheteria abre das 08h30 às 20h30. Mas o ingresso tem hora marcada! Então fique atento à disponibilidade. Você pode ter que voltar em outro horário ou outro dia. Para adultos, o ingresso custa 80 ringgit (mais ou menos 20 dólares – novembro/2019).
Apreciando a vista
O problema de visitar as Petronas Towers é que elas não aparecem nas fotos. Então uma dica é procurar mirantes e rooftop bars para curtir a paisagem – com as torres em vista.
A Menara KL é uma torre de telecomunicações de 421 metros. O prédio é menor que as Petronas Towers, mas o mirante fica em um andar mais alto.
Nós fomos no hotel Traders, onde fica o Skybar, no 33º andar, com uma vista incrível para as Petronas Towers. Os preços são mais caros que em outros restaurantes, mas a vista compensa.
Às compras
Kuala Lumpur entrou na minha lista de cidades com o maior número de lojas em uma só região. Entre Bukit Bintang e KLCC, é sair de um shopping e entrar em outro. E todos, cheios de marcas caras e internacionais.
O que comer
A comida em Kuala Lumpur lembrou bastante pratos chineses. E, para a nossa felicidade, ficamos hospedados na rua de uma grande feira de comidas: a Jalan Alor. Funciona todos os dias da semana, sempre a partir do fim da tarde.

Agora, se você estiver em Kuala Lumpur em uma quarta-feira, aproveite para conhecer o Taman Connaught. Esse mercado de rua de dois quilômetros de extensão tem mais de 700 barracas de comida asiática. Para achar no mapa, fica em Jalan Cerdas, um pouco afastado do centro. Abre quartas, às 17h. Infelizmente, não deu para conhecer nessa viagem, mas está na lista da próxima!
Onde se hospedar
Na pesquisa por onde ficar hospedado em Kuala Lumpur, chegamos a algumas regiões da cidade: KLCC, Dataran Merdeka, Chinatown e Bukit Bintang.
Bukit Bintang é cheia de shopping centers e restaurantes, e é perto de pontos de interesse na cidade. Já KLCC é a área das Petronas Twin Towers. A maioria dos hotéis por aqui é de luxo, mas com certeza, devem ter as melhores vistas das torres.
A região de Dataran Merdeka, o centro antigo da cidade, onde há muitos casarões da época da colonização britânica. Para hosteis, a região com mais opções é Chinatown mesmo.
Optamos pelo Travelodge Bukit Bintang pelo conjunto localização + preço. A região é muito boa mesmo. Foi bem fácil se deslocar pela área e encontrar onde comer e o que fazer. Existe uma passarela ligando Bukit Bintang ao KLCC, o que facilitou os deslocamentos a pé.
Informações úteis
Os voos para Kuala Lumpur saindo do Brasil, em geral, tem uma escala (a cidade onde para depende da companhia áerea. Pode ser Dubai, Catar, Istambul…). Também é bem tranquilo encontrar voos entre KL e capitais da região, como Bangkok e Manila.
O KLIA, aeroporto internacional de Kuala Lumpur, é bem afastado da cidade. São cerca de 45 minutos até lá. Então não deixe para sair do hotel em cima da hora!
A moeda local é o ringgit, que vale mais ou menos 25 centavos de dólar. Em novembro/2019, dava praticamente 1 para 1 com o Real. E isso ajudou bastante na hora das compras!
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