Mais um Colaborões! Uhull! Ié! E, hoje, um colaborão especial. Acho que o passaporte dele é mais carimbado que o corpo da Penélope Nova risos. Sério, o viajão Rafael Melo é gerente comercial de uma empresa catarinense.

Mas, antes, ele era gerente de exportação. Isso quer dizer que viajou pra cacete a trabalho! Lotou um passaporte inteirinho em DOIS ANOS. Já precisou renovar risos.

E conhece a América toda praticamente, só falta Guiana Francesa e o Belize (é na América, e não na África, ok?). Com vocês, UMA das mil histórias que o Rafa tem pra contar. Essa é sobre o Chile!

———

Chile é mistura de experiências e de marcas

Falar do Chile é sem dúvida um prazer. Um belíssimo local, excelente comida, clima agradável e paisagens para marcarem sua memória! Tive a oportunidade de visitar o Chile quatro vezes, sempre a trabalho, mas, felizmente existem os fins de semana.

As viagens ao Chile sempre iniciam com a inesquecível travessia da Cordilheira dos Andes.

Neste momento, algo instintivo ocorre com você e na hora acaba-se recordando o filme “Vivos” (aquele onde o avião cai e um grupo de sobreviventes tenta se manter vivo a qualquer custo)… naquele momento rolam uns olhares meio canibais (quem viu o filme sabe do que me refiro), mas deixa pra lá; o fato é que o cenário é realmente de filme.

Santiago é uma cidade plural. Toda a América do Sul tem seu espaço nesta capital. Bolivianos e Peruanos se destacam no centro de Santiago. A região da “Plaza de Armas” é o “point”… artesanato, comércio popular e manifestações populares se misturam com um cenário secular.

Em uma das minhas visitas presenciei algo muito pitoresco. Em uma transversal do Centro, que desemboca na Plaza de Armas,  pude assistir um desfile típico da comunidade Andina em Santiago… Acabei me envolvendo mais de uma hora neste evento!

Uma boa dica de viagem é visitar o mercado público de Santiago. O Chile é mundialmente conhecido pelos pescados – salmão, mariscos, vieiras e a “centolla”. Este é quase um capítulo a parte – algo quase pré-histórico, porém super saboroso (e caro). É a “aranha” vermelha ali embaixo.

O passeio pelo mercado é muito interessante, para os amantes da gastronomia é uma bela experiência com a mistura de sabores e cores diferentes dos que temos no Brasil. Vale muito a pena almoçar no mercado, pedir um “salmón a la plancha com risoto de camarones” com um belo vinho branco.

Outra região muito interessante é Iquique. Extremo norte do Chile, esta região pertenceu anteriormente ao Peru, hoje é uma das principais regiões portuárias do país que atende também o sul do Peru e toda a Bolívia.

Minha ida à esta região foi focada em visitar a Zona Livre de Iquique – algo semelhante à nossa Zona Franca de Manaus. Confesso que como agendei a viagem com pouca antecedência, acabei não estudando a região como deveria, resultado: quase infartei no desembarque! Iquique é uma zona de deserto!!!

Minha visita foi rápida à região, porém não menos interessante. A Zona Livre é muito interessante; um centro de compra com preços super baixos em virtude da suspensão tributária na região. Lá você encontra de tudo, tudo mesmo… até um “cruzamento” entre Panasonic e Toshiba:

Em curtas palavras, essa é a essência do Chile para mim: belos locais, paisagens, amigos, comida e experiências. Aos que desejam visitar a terra dos vinhos e do salmão, recebam minhas sinceras recomendações –“Qué lo desfruten!”

———

Se liga em DUAS páginas do passaporte dele. É uma suruba de carimbos.


Ah, e confesso que to DESEJOSO por um Panashiba risos. Viajões, fica a dica como um futuro presente, ok? Ah, e se você também quiser contar sua aventura aqui, escreva pro souviajao@gmail.com e seja um Colaborão! Bora!