Terça-feira todos já sabem que é dia de Colaborões. E hoje teremos aqui um cara totalmente “on”, na camisa dele sempre tem batom e acreditem, ele é amigo do Jaspion. Com vocês, Sarion! Sim, é o nome dele (não tirem sarro), o cara que passou 6 meses curtindo o Atlântico e conta sua história aqui hoje. Valeu man! E você que quer contar sua história de viagem, mande pro souviajao@gmail.com que daremos risadas de você clap clap.
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Vai embarcar? Tem certeza?
Vou começar com a mesma frase de um colaborão que também trabalhou em navio de cruzeiro e já contou sua história por aqui.
Sim, minha família e amigos me perguntaram a mesma coisa, afinal, tinha acabado de me formar em Publicidade e Propaganda (junto ao um dos donos desse site, Marcos Coqs), e tinha uma carreira até que interessante na área. Fiz cursos, entrevistas e pra resumir a história, consegui e iria embarcar para trabalhar como Bartender.
Lata de sardinha, pedaço de metal que boia, era aí que eu ia viver nos meus próximos 6 meses, numa cabine que você nem sabe se é noite ou dia (escotilha era um luxo que poucos tinham por ali), comendo do bom e do melhor – frango com gosto de peixe, batata com gosto de peixe, arroz carnaval bem preparado para ser comido a mão pelos meus companheiros filipinos, indonesos – meu próximo contrato prometo fotos sobre as iguarias que tem por lá para mandar um post para o comilão.
Quais eram minhas funções como bartender: preparar infinitos coquetéis, cuidar do funcionamento do bar, não deixar faltar bebida para nossos passageiros bêbados. Fora do trabalho você faz o que bem entender, se quer dormir dorme, se o barco está em alguma cidade sai para dar um rolê, se quer fazer uma festinha, libera a cabine pra galera, mas aí se prepare para alguns momentos ter que ficar todos quietos porque alguém avisou a segurança que havia muito barulho no corredor.
Aí chega a parte boa “Poh mesmo trabalhando num navio eu posso descer?”. Lógico que sim, como eu disse depende de você, pois algumas vezes seu horário não é muito bom, ou você escolhe descansar para o próximo turno de trabalho ou sai para comer, fazer compras, ou simplesmente colocar o pé em terra (e sim, e aí q o tripulante sente enjoo).
Santos, Vitória, São Francisco do Sul, Rio de Janeiro, Búzios, Cabo Frio, Ilha Bela, Praia Privativa (um pedaço de praia comprado pela companhia), Curaçao (compras, compras, compras), Cozumel, Costa Maya, Progreso (México), Falmouth (Jamaica) e Ilhas Cayman foram alguns dos lugares que tive a oportunidade de conhecer trabalhando.
Pra falar dos lugares, ficaríamos dias por aqui, o post é para mostrar as oportunidades que existem caso a pessoa escolha cair para trabalhar nesse mundo. É bom? Sim é bom. Trabalha muito? Todos os dias, numa média de 10 horas. Vai ganhar dinheiro? Sim, porque seu gasto ali é zero, você gasta se quiser. Vai de novo? Tô indo, em setembro, Grécia, Itália, Croácia, Israel, Chipre, Egito e algo mais.
Quer entrar nessa vida? Pode me adicionar no Facebook, msn e fique a vontade para perguntar o que fazer.
Abraços
Sarion Moraes
quem diria em sasá hahahah