Da minha parte já não tinha muita expectativa em conhecer a cidade, afinal de contas não sou magra, alta, modelo depois de Paris e Barcelona, e 15 dias viajando, tudo que eu desejava de Milão era uma boa cama, nos dois dias que antecediam a volta pro Brasil depois de 6 meses fora!!!

Então pode ter sido o cansaço, o efeito Paris, a saudade dos amados no Brasil, mas a verdade é, Milão não foi tudo aquilo não!

Quando estávamos na fase da pesquisa básica pra fazer um roteiro, achamos estranho que um amigo nosso não indicou muitos passeios, além da… Catedral Duomo, da… Piazza Duomo, e das Galerias Vittorio Emanuele II, que fica ali, grudadinha com a Duomo!

Mas chegando lá, foi mais ou menos isso mesmo, Duomo, Duomo, Duomo! Ainda bem que Duomo o bicho não come! Risos.

Um outro passeio legal (melhor do que ficar em casa pelo menos!) é o Castelo Sforzesco:

Fora isso, tinha o Teatro La Scala e a famosa pintura da Última Ceia, de Da Vinci, que pode ser vista no convento de Santa Maria delle Grazie a qualquer dia da semana, menos aquele que estávamos lá: segunda-feira!

Tudo bem, vão dizer que Milão não foi feito pra isso mesmo, foi feita pra Prada, Armani, Fendi, Versace… bom, eu diria que isso foi outra coisa bizarra, uma cidade toda “prosaica”, prédios antigos pouco imponentes, ruelas pequenas, mas não aquelas pequenas e charmosas… e derrepente: TCHAN! Uma Dolce & Gabbana… depois mais umas ruelinhas e TCHARAN uma Armani de 3 andares… algo assim que parecida não ORNAR!

No fim a gente acabou concordando que não ter lá muito o que fazer pode ser na verdade uma dádiva! Assim ensinam os italianos com seu Bel far niente, não é?

A Arte de não fazer nada até que foi bem aproveitada! Os dois dias se tornaram ENORMES e deu tempo de tirar aquela siesta final, comer um Gelato Italiano, uma bela pasta depois de sobreviver 2 semanas de promoções do Mc Donald’s e ainda descansar os pezinhos cansados na fonte!!!

Ma Che!