Domingo, dia dos namorados, alegria pra uns, tristezas pra outros, é a vida. Creio que aqui não tenha nenhum viajão que namora, (eu acho), mas ok, somos difíceis mess.
Vou aproveitar então o dia de hoje pra falar um pouco de amor, afinal viajões também amam. Mas falarei de um amor diferente.
Seria muito clichê eu falar sobre “amo viajar”, isso quase todos amam, e não teria muitos argumentos para isso.
Vou mudar um pouco o foco. Vamos falar das pessoas que te amam.
Esses dias vi um post muito legal no blog Finestrino que era sobre voltar pra casa. Sentir saudades da sua cama, da sua privada, do seu cachorro (que estava dormindo na sua cama).
Quando viajamos, abrimos mão basicamente das coisas que amamos.
Acho que família é a maior prova de amor que temos. Saber que sua mãe não está dormindo porque você está num país no qual está prestes a entrar numa rebelião nacional, ou seu pai preocupado se tem dinheiro para comprar lembrancinhas para as irmãs e as irmãs querendo que você volte logo. Sem contar as tias, tios e primos, que em algum momento pensaram aonde você estava e o que estava fazendo.
Cada um tem sua história, e cada um sabe das pessoas que te amam.
Mas não quero ser dramático também. Viajar faz bem. Até o Mauricio de Sousa já disse por aqui que viajar é entender que a vida está em conhecer as coisas. Mudar a mente, mudar conceitos, e por que não mudar amores?
Abrir mão das coisas, não quer dizer deixar de amar, ao menos que você abra mão de amar alguém, mas não entendo muito disso.
Hoje, dia dos namorados, dia do amor, fico feliz em dizer que eu tenho pessoas que me amam, e que a cada viagem que eu faço, essas pessoas estarão me esperando na volta, estarão pensando em mim, assim como eu penso nelas da mesma forma, a cada lugar que eu conheço, ou a cada noite que eu não saberei aonde vou estar. Você pode viajar sozinho, mas com certeza nunca estará sozinho, e é isso que pelo menos a mim me faz crer no amor.
Então caros viajões, que namoram ou não. Viajem! Conte que amores conheceu, viva agora e não o que você já viveu. Ame coisas novas, mas não esqueça nunca dos amores que sempre estão com você. E feliz dia dos namorados, clap clap. (Post patrocinado pelo O Boticario).
Quando eu viajo eu penso que td vai estar igualzinho qdo eu voltar pra casa. Já sair de casa, a decisão de ir embora, essa é mais difícil. Saímos já com a sensação que td vai ser diferente – e voltar pra casa, ainda que por um fim de semana, parece sempre estranho. Nós mudamos! Era a sensação que eu tinha (e ainda tenho) qdo morei por quase 5 anos em SP.
Estar longe daqueles que amamos faz uma faaaalta, mas parece essa “ruptura” já estava prevista. E esse mundo é tããão grande, tããão cheio de coisas pra gente descobrir que vale a pena. E para cada escolha há uma renúncia!
O bom mesmo é poder dizer “eu fiz a diferença na minha vida” e saber que o nosso porto seguro (família) ta esperando a gente a qq hora com o café na mesa 🙂