Guilherme Glir, vulgo Vermelho, é o nosso Colaborão de hoje. (clap clap). Ele junto com seu irmão rodaram a bolsa a América com histórias malucas e inacreditáveis. Você pode acompanhar as histórias desses caras loucos por aqui no clássico “Se minha mochila falasse.”, e também tem as fotos aqui. Hoje a história é em Ushuaia, na Argentina, com o belo rodomoço que eles encontraram por lá. Confiram!



Ushuaia.

Para chegarmos ao Ushuaia pegamos um ônibus que demorou 12 horas.

O ônibus mais cheio de turistas QUE EU JÁ VI NA MINHA VIDA. Tinha eslovenos, italianos, japoneses, vietnamitas, israelenses, canadenses, palmeirenses e mais uma caralhada de ´enses´ diferentes.

Assistimos três filmes durante a viagem, entre eles um chamado “Busca Implacável”. Já viram? É sobre duas gurias de 18 anos que viajam de mochilão para a França e são sequestradas por um sistema de tráfico internacional de mulheres.

PORRA, vê se isso é filme pra passar num ônibus recheado de turistas.


No Ushuaia, tudo é extremamente turístico e mais caro (creio que por ser uma ilha e ser isolado de tudo, sei lá). É caro chegar no Ushuaia, é caro ficar no Ushuaia e é caro sair no Ushuaia. Sairemos daqui amanhã cedo, sexta-feira, (lembrando que esse post é do dia 10 de março) com um rombo no orçamento, para passar o carnaval num lugar inóspito ao Sul do Chile, sem axé, caipirinha e Estação Primeira de Mangueira.

Mas aqui aprendemos três coisas:

1 – “Buena onda” é uma giria para alguém legal, gente fina, sangue bom, boa praça.

2 – Cidades de geografia acidentada acabam acidentando os seus pés.

3 – Não chegue muito perto de um lobo marinho. Pode ser perigoso.