Terça é Colaborões! Você já sabe de cor. Sempre é bom rir ler as histórias dos viajões que tão sempre ligados por aqui!

Hoje temos a presença da Sabrina Olivetti, sócia do popzíssimo Coisas de Diva e do vilão de qualquer dieta: Jujuba Gourmet. É a segunda participação dela nessa seção! A primeira foi aqui, na estreia do Colaborões.

Dessa vez, a Sá nos conta os perrengues das imigrações ao redor do mundo. Quem ama viajar, precisa passar por isso sempre (a não ser que seja cidadão europeu risos). E nem sempre uma diva consegue permanecer diva risos.

Você também pode mandar sua história e aparecer por aqui! Só enviar pra souviajao@gmail.com com fotos pra gente ilustrar! Boa aflição nessa viagem às imigrações! 😀

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O aperto na imigração

Passar pela alfândega quando estamos entrando em um país é sempre o terror, o terror, o terror. Eu pelo menos fico imaginando situações cabeludas onde vão me fazer um milhão de perguntas as quais não saberei responder e no fim vão me mandar para uma prisão no Nepal. Culpa no cartório? Que nada, sou um exemplo de cidadã.

Apesar do medinho e nervosismo, nunca tive grandes problemas. Às vezes me perguntam duas ou três coisas básicas, às vezes invocam com minha cara e perguntam alguma coisa extra, mas nada assustador.

Quando fui para Londres meio que não planejei as coisas direito e meu vôo de volta era por lá mesmo, mas eu queria viajar para outros países enquanto estivesse do lado de lá do oceano. Então cheguei, fiquei um tempo, daí fui para Berlim, voltei para Londres, fiquei mais uns dias e fui para Barcelona. Vamos deixar o fato da burrice em planejar viagens para outro post, combinado?

Mas o problema aconteceu quando estava voltando de Barcelona e entrando em Londres pela terceira vez em menos de um mês. Todas as entradas por aeroportos diferentes. Desconfiaram de mim, sim ou não?

Irmãozinho, que apuro. Primeiro que quanto mais coisas estranhas a moça me perguntava, mais nervosa eu ia ficando. E veja bem, quanto mais nervosa, mais o inglês ia sendo esquecido e a vontade de explicar tudo em português ia chegando.

Sejamos justos, minha justificativa não estava convencendo porque não fazia sentido algum. Eu sabia que deveria ter feito a viagem de país em país sem ficar voltando para Londres, mas o que eu podia fazer? A trapalhada do Didi Mocó tava armada e a moça não se convencia que eu tinha sido mané.

Só sei que respondi mil perguntas, todas repetidas várias vezes. Quem eu era, onde trabalhava, quem conhecia em Londres, porque estava lá, quem era meus pais, o que eles faziam, tinham emprego, tinham casa própria, como tinha conhecido meus amigos, quem eu era, onde trabalhava, ao infinito e além.

Só que além de todo esse sufoco e nervosismo, tinha um agravante. Eu havia tomado muita água antes de embarcar e não fui ao banheiro no avião, então caro leitor, você já imagina.

Era a mulher perguntando pela quinta vez o que meus pais faziam e eu tentando olhar por trás dela para ver se achava uma plaquinha indicando o banheiro. Às vezes nem ouvia direito o que ela falava e ficava confabulando comigo mesma se deveria pedir ou não para ir ao toalete.

Só sei que em um certo momento ela largou mão e viu que eu era monga mesmo e me deixou passar. Primeira parada foi no banheiro e a segunda na esteira onde só a minha mala rodava sozinha. Depois dessa a expressão “vivendo e aprendendo” começou a fazer todo o sentido do mundo pra mim.

E a dica é, vá ao banheiro no avião.

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Tá dada a dica do xixi, hein? E se liga em outra: ontem já reforçamos a campanha do Coqs e da Amanda na campanha para o Emprego dos Sonhos.

Agora um ADENDO: a Sabrina também tá participando do desafio STB! Como aqui é na camaradági, pedimos procê também uma forcinha para a diva! Basta acessar o link aqui e clicar no coração! Custa nada, viu?

Segue um vídeo que ela fez (pra campanha) apresentando a Feira da Praça da Ucrânia, em Curitiba. Tem a ver com o Comilão!

TODOS AGRADECE! Valeu!