Mais um bairro cheio de identidade própria que merece uma segunda visita a querida Big Apple. O Village, além de ser muito charmoso, tranquilo e ao mesmo tempo bem frequentado, é mais um daqueles bairros que faz pensar “Eu moraria aqui!”
Não bastasse isso tudo, ainda abriga duas paixões minhas: Friends e Pedro Andrade! HAHA
Sem querer ser stalker, mas já stalkeando, devo confessar que o ponto alto do dia foi passear pela rua onde o apresentador mora e seguir passo a passo – não ele – mas suas dicas, de lojas, restaurantes e até sorveteria. Infelizmente meu plano continuou na esfera platônica e o máximo que encontrei de Pedro Andrade foram alguns sujeitos do mesmo nível de contemplação! RISOS
Mas, falando sério agora, nada melhor do que dicas de um habitante local, e mais! do habitante local que vive de dar boas dicas de sua cidade preferida na TV! Ahh, se eu tivesse tempo, $$$ e 37 refeições por dia, teria anotado e cumprido TODAS a risca! Mas como dizem, nem morando uma vida inteira em Nova York e fazendo todas as refeições fora de casa, um ser humano seria capaz de conhecer todos os estabelecimentos!
Bom, as dicas que peguei do Pedro eram todas ao redor da sua casa, na sua rua, só faltou ele contar o número e o ap, poxa! Mas a Carmine St. era mesmo uma graça e as dicas de restaurante foram o Mark Table e a sorveteria Grom. Troquei a Cold Stone pela Grom (porque coldstone sem fila não tem graça) quando vi que os sorvetes eram orgânicos, artesanais e utilizavam uma cadeia justa produção e comércio. Alias, num post futuro falarei dos hábitos alimentícios dos americanos e coisas como essa vão aparecer dentro das felizes excessões das excessões!
Mas antes disso…
Comecei pela famosa Bleeker St. que é um charme só, a começar pelas boutiques e – se você, como eu e qualquer brasileiro classe C tem medo delas, deixe para entrar apenas na Book Marc – livraria hype de Marc Jacobs e leve nem que seja um lápis da marca por US$2. Logo em frente uma filial da famosa Magnolia Bakery, com direito a apreciar a decoração dos cupcakes na vitrine (garotos: Zzzz).
Um pequeno desvio pela Grove St; esquina com Bedford St. e… você reconhece este prédio?
“I’ll be there for you” Clap, clap, clap, clap! Isso mesmo, os 6 amigos mais nova-iorquinos dos anos 90!
Essa arquitetura, que é a cara do Village, é conhecida como Brownstones – esses predinhos de tijolinho a vista marrom (CÊjura?) com escadas “de emergência” suspensas e uma entrada acolhedora em que os casais de filme sempre dão o primeiro beijo. O estilo brownstone é também a cara de Sex and the City e o ap de Carrie. A verdade é que seria uma delícia mesmo morar ali, ou mesmo se hospedar! entre ruas arborizadas, cheias de floreiras, muito agradáveis de dia e muito agito a noite.
Bom, voltando ao tour, aí sim, Carmine St. e a sequência que pode acontecer pela NYU, aos pés da Washington Square (aquela que está no começo – ou fim? – da 5th Av com um pequeno Arco do Triunfo).
Passe pela 6th Av. e vá descendo pela Boadway para estender o passeio até o Soho, mas aí é outra história…
Bom, os bairros de Nova York e suas histórias merecem não só outro post, como ensaios e ensaios explicando as sub-culturas, redutos alternativos e movimentos de vanguarda que emergem e migram ao longo dos anos… Sem contar um estudo sofre as máfias dominantes em cada região. Mas o que vale dizer é que o antigo bairro industrial, que foi sinônimo de moradia barata até os anos 60 , quando passou a receber atistas, vanguardas e a famosa geração beat, hoje está mais pra quem mora bem! Charme e aconchego definem. Assim como Soho nos anos 80, Williansburg hoje e o antigo “distrito dos frigoríficos, ou “distrito da carne empacotada” também aclamado recentemente, o Village é mais um exemplo de bairro ex-vanguarda, ou pra quem preferir ex-hipster, alias o hipter mais hipster, pois ja era hipster antes do contemporâneo hipster HAHAHA.
post top!! Mas eu só tenho uma pergunta. QUEM É PEDRO ANDRADE!!!???