Se tem uma coisa que o bicho homem adora, depois de mulher, é o tal do ouro. Acho que isso desde que ele viu o ouro pela primeira vez, documentado em diversas civilizações, e hoje vou mostrar um pouco disso no Imprério Inca, que além do ouro venerava um monte de outras coisas, como vocês vão ver nesse guia pela história do Peru Zzzz… brincadeira, vai ser bem legal, JURO!

Tudo isso eu vi no Museu Larco, também conhecido como museu do ouro, em Lima no Peru.

O museu começa mostrando a história da formação no Império Inca, que pra resumir concentrava o governo das regiões pré-colombianas exietentes no Peru até então. Isso no século XV. Eles tinham técnicas incríveis e avançadas de plantio e irrigação, militares, de arquitetura (parece que Machu Pichu por exemplo foi feito para a família do imperador se divertir no verão),  e ainda eram bons administradores políticos… afinal, quem gosta de ouro, tem que saber comolidar, né?? Eles faziam suas contas para administrar os recursos e o censo como ninguém, usando apenas em cordões de lã com nós que distinguiam as quantidade de cada coisa… os quipus. Tipo um arquivo contábiel mesmo numa espécie de ábaco gigante. Incrível, não?

Na verdade acho que vou ter que voltar atrás, quem gosta de ouro é Colonizador… Se tem uma coisa que eles gostavam mesmo era guerra! Saiam todos montados na armadura guerreira com adornos e jóias incríveis… eram cabeceiras, pulceiras, colares, anéis e “piercings de nariz” de dar inveja a qualquer rebeldia por aí.

O ouro parecia ser apenas parte imponente da fantasia… que depois eles vestiam em muitos rituais e cultos de adoração ao deus Sol, ou à “mãe-terra” Pachamama. Essa é uma palavra muito maneira que dá vontade de falar toda hora quando se está no Peru. Quer dizer “gracias”, mas sai “pachamama”, quer chamar a mãe, chama “pachamama”, quer dizer “caramba”, “pachamama” cai muito bem…

O museu todo é cheio de ferramentas, martelos, escudos e apetrechos de guerra; taças e jarros que serviam para colocar o sangue inimigo (#MEDO)

O jeito que eles mais gostavam de matar mesmo era acertando a cabeça do indivíduo e parece ter sido eles também que inventaram as técnicas mais prosaicas de cirurgia na cabeça, retiranto pedaços de osso das fraturas cranianas. E eles também parecem ser os ancestrais dos atuais adeptos da “Body modification”, porque com essa técnica começaram a deformr o crânio para dar formas diferentes para determinar certos grupos sociais.

Milhares de peças nem ficam à mostra, ficam apenas lá, guardadas. Tudo isso foi sendo recolhido e comprado aos poucos pelo curador senhor Rafael Larco Herrera de famílias que tinham se apropriado dos obejtos encontrados como se fosse coleção pessoal. A parte de fora do museu é um passeio a parte. Jardins cheios de hortências, roseiras, e todo tipo de flor bem trabalhadas no paisajismo.

Tem restaurante, loja, bancos e sombras tão calmos que nem parece que minutos antes você estava vendo um guerreiro inca carregando o sangue do inimigo num jarro de ouro… Ahh… e voltando a falar em jarro, acho que ainda tinha uma outra coisa que eles gostavam muito, pelo menos entre uma guerra e outra…