Já sei que muita gente decide ir à Índia por causa dele. Também pudera, o Taj Mahal é um monumento imponente, um belíssimo palácio e é considerado uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo! E é tudo isso mesmo. Quando você está lá, pertinho, visitando o Taj Mahal, entende o porquê de tanta fama. E não vai querer perder de tirar a foto perfeita desse momento.
Como chegar até ele?
Em primeiro lugar, você precisa saber que o Taj Mahal fica em Agra, uma cidade que está a uns 220 km de Délhi. Saindo da capital indiana, dá pra ir até Agra de ônibus, trem ou do jeito mais confortável: de carro com motorista particular (e a estrada é excelente, confie!).
Mas calma, esse “luxo” não é tão caro assim. Nós contratamos o Rahul pra rodar por algumas cidades da Índia. Ele é um motorista gente boa, fala bem o inglês e até faz as vezes de guia. Mande um WhatsApp em inglês pro número +91 98188 10373 ou envie mensagem no Instagram: @driveindia.ok. Se lembrar, pode dizer que é a galera do @blogviajao que recomendou!
Mas negocie o valor! Indianos curtem negociar bastante e isso deixa sua viagem mais barata, pode apostar! 😉
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Indo para o Taj Mahal
Em Agra, o imenso e famoso palácio é a principal atração. Por lá, tem também o Forte Vermelho. Se eu posso te dar uma dica valiosa, é: invista, no máximo, apenas uma noite na cidade.
Sugestão: chegue no começo da tarde, peça pro Rahul levar você até o Forte Vermelho. Curta por umas duas horas e, depois, vá assistir ao pôr do sol no Mehtab Bagh.
O outro lado do Taj
O Mehtab Bagh é um enorme jardim que fica exatamente do outro lado do rio Yamuna, “de frente para as costas” do Taj Mahal. Sempre que o dia está quase acabando, o lugar enche de turistas querendo ver o anoitecer admirando o palácio idealizado por Shah Jahan.
Turistas pagam Rs.300 no ingresso do Mehtab Bagh, o que dá uns U$4,30
Para mim, foi a primeira vista real do Taj Mahal e já fiquei impressionado dali, vendo mais de longe. Mal podia imaginar como seria estar lá do outro lado, no outro dia pela manhã. Sim, porque turista que deseja sucesso visitando o Taj Mahal é turista pulando bem cedo da cama.
Aliás, ficamos hospedados no Maple Grand, um ótimo hotel!
Como evitar filas
Primeiramente, vale lembrar que o Taj Mahal não abre às sextas-feiras. Depois, em qualquer outro dia da semana, imagino que você queira evitar as filas quilométricas na hora de entrar e de passear lá dentro!
Saiba que isso é meio impossível porque, afinal, estamos falando de um dos monumentos mais famosos do mundo. Mas dá pra driblar um pouco a muvuca.
Tenha em mente, principalmente, que acordar cedo é lei! Saia do hotel pelas 5h30 da manhã, no máximo, porque os portões abrem no horário do nascer do sol.
Logo depois de chegar lá, marque o número do portão por onde entrou (isso é importante na hora da saída) e corra para a bilheteria. Ela fica afastada da entrada.
Pegue a fila de estrangeiros (estará menor que a de indianos, acredite) e compre seu ingresso. Atualmente, ele custa Rs.1100, o que dá quase uns U$16 – o que é caro pros padrões indianos. Mas não pra um turista visitando o Taj Mahal.
Atenção: sua visita lá dentro só pode durar, no máximo, três horas a partir do horário de compra do ingresso! Não sei o que acontece se estourar o tempo, mas não é bom arriscar, né? 😉
Então, você vai até outro local com filas divididas: mulheres indianas, mulheres estrangeiras, homens indianos, homens estrangeiros. Esta é a parte da revista.
O que não devo levar?
Primeiramente: evite mochilas. Agilize sua entrada! Deixe no carro do motorista ou no hotel. Os guardas vão vistoriar tudo mesmo e podem encrencar com algo.
Também não leve tripés pra suas câmeras. Esqueça no hotel!
E evite ir com roupas muito curtas. Procure manter braços e pernas cobertos lá dentro. Apesar de isso não ser uma regra, vale ter bom senso já que o país é conservador.
Chegou a hora de entrar
Passada a revista, você caminha mais um pouco e, pronto, vai vê-lo, ainda de longe. Mesmo sendo cedo, já vai ter um montão de gente visitando o Taj Mahal e disputando um espaço pra “foto perfeita”. Mas relaxe, não faltarão lugares pra você tirar aquela foto que tanto sonha.
Basta caminhar na direção dele, depois, e observar a cor mudando à medida que o sol vai subindo. Inclusive, o laranja se transforma em amarelo, parece mágica.
Então, continue a caminhada sem tirar os olhos dele, admire cada detalhe, e se aproxime. Dessa maneira, é possível entrar pra visitar os túmulos do líder do Império Mongol, Shah Jahan, e de sua amada, Arjumand Banu Baygam – a quem ele ordenou a construção do Taj postumamente, como homenagem.
Se estiver calçado, sem problemas. Basta colocar um propé (aquele tecido pra encapar) sobre os sapatos e ir para a fila de entrada no mausoléu. Sim, já terá fila, mesmo cedo, muito provavelmente.
Dentro do Taj Mahal
- Estão os dois túmulos em mármore branco, no meio, e a fila caminha num círculo em volta.
- A fila não pode parar, tem que seguir andando sob ordens de guardas;
- É escuro;
- Não pode tirar foto e nem gravar;
A foto perfeita
Sabe aquela foto emoldurada por uma estrutura vermelha, com o Taj Mahal de fundo e só a sua silhueta no meio? Sim, é relativamente fácil de fazê-la.
Primeiro, fique de frente para o Taj Mahal. Então, olhe à esquerda dele. Você verá uma Mesquita Vermelha. Vá até ela.
Esta mesquita é a “moldura” da foto. Tire os sapatos e entre. Chegue até a parede dos fundos da mesquita, paralela à entrada. Pronto, basta olhar pela abertura e você verá a perfeição da arquitetura: o Taj se encaixa perfeitamente ali.
Visto que o lugar deve ter algumas pessoas fazendo a mesma coisa, espere ou peça licença guardando a sua vez. Aí, é só pedir pra alguém tirar a foto e bora pro sucesso nas redes!
Hora de ir embora
Como o tempo voa lá dentro, fique de olho no relógio e obedeça o prazo limite de três horas pra visita!
Inclusive, lembra que eu falei lá em cima que seria bom memorizar o portão de entrada? É que pode sair por ele. Ou, quem sabe, sair por um portão lateral e aproveitar as feirinhas que existem nas ruas ali perto.
Mas cuidado pra não se perder. Nós ficamos uns 20 minutos andando nas vielas da vizinhança tentando achar o Rahul. Um misto de correria e tranquilidade depois de visitar um dos lugares mais impressionantes do mundo!
Deve ser uma experiência única! Atiçou a curiosidade em conhecer!